O Museu Villa-Lobos já disponibiliza plataforma Google Arts & Culture três exposições virtuais, além de uma seleção de fotografias que fazem parte do acervo da instituição.
A exposição Native Brazilian Music: 80 anos conta o percurso da gravação do LP Native Brazilian Music, um dos mais icônicos da história da música brasileira. Gravado em 1940 no convés de um navio norte-americano, em pleno porto do Rio de Janeiro, o disco – com a coordenação do compositor Heitor Villa-Lobos e do regente britânico Leopold Stokowski – registra músicas de Cartola, Pixinguinha, Donga, Luiz Americano e outros importantes artistas brasileiros. A exposição apresenta cartas trocadas entre Villa-Lobos e Stokowski, áudios de músicas do disco, fotografias e ilustrações, entre outros recursos.
Já Beethovianas Brasileiras, exposição lançada em dezembro de 2020, mostra o papel de Villa-Lobos na difusão da obra de Beethoven no Brasil. Em abril de 1933, sob sua coordenação, ocorreu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro a primeira audição brasileira de uma obra-prima de Beethoven: a Missa Solemnis (op. 123), iniciada em 1818 e um dos marcos da última década de vida do compositor europeu.
A mostra faz parte do projeto Beethoven Everywhere, que homenageia o compositor na ocasião de seus 250 anos de nascimento, comemorados em dezembro de 2020, e reúne coleções virtuais e histórias feitas por 18 renomadas instituições culturais, incluindo duas brasileiras: o Projeto Portinari e o Museu Villa-Lobos. A iniciativa permite que todos consigam explorar diversos aspectos da vida e do trabalho do compositor alemão.
Por fim, Memórias de Arminda conta a história da segunda esposa de Villa-Lobos, fundadora e primeira diretora do Museu Villa-Lobos, cargo que ela ocupou entre 1961 e 1985.
Além das exposições, a página do MVL no Google Arts & Culture exibe uma seleção de fotografias do acervo que foram doadas por Arminda Villa-Lobos. São imagens que contam um pouco da trajetória do compositor, um dos mais representativos da história da música brasileira.